Something

Published by MewSa under on 4:30 PM

Something broken

Something destroyed

Dissolved in tears

Fear generation

Forgotten wounds

Painless ugly scars

Lost in time

The dark corner of absence

Half open empty eyes

One more sleepless night

A room with no oxygen

Something dead

Something rotten

Pick up a dream in decomposition

Make it work

Make it right

Create something beautiful

And everything will be ok

Yes, everything will be ok

Everything in its right place

Published by MewSa under on 4:49 PM
Existe uma linha imaginária à minha volta, uma circunferência, a uma razoável distância do seu eixo (eu, portanto). E para o próximo Natal quero pedir que todas as coisas no Mundo se alinhem nessa linha... Quero pedir que todas as coisas do mundo parem de invadir o meu espaço, aproximando-se demasiado e fazendo-me ficar ansiosa; e que parem também de se distanciar de mim: espaço a mais é deprimente. Era óptimo se elas pudessem ficar naquela linha... mas se não puder ser, que pelo menos parem de se mover de um lado para o outro, um dia demasiado próximas, no outro já nem as avisto, às vezes até as esqueço... muitas vezes esqueço-as... e depois deixam de ter espaço na linha, porque já lá pus outra coisa qualquer, uma macieira talvez. Se parassem de se mover, eu poderia parar de fugir e perseguir, porque tal como toda a gente, a minha vida resume-se a fugir de umas coisas e perseguir outras... Mas se tudo parasse... Talvez, mesmo que só por segundos, eu pudesse visualizar o meu sítio certo... saborear aquela visão... tal como um marinheiro que, perdido há vastos anos no mar, avista um pedaço de terra, quando já ele próprio não acreditava na existência de tal coisa. Useless non-sense stuff. Sleep. *

Lament of the Homeless One

Published by MewSa under on 6:13 PM

I could never fit in this world

For I’m a piece of a different puzzle

But I find myself trying so hard

To understand their rules

To understand their ways

To live up to their expectations

I fail, I always do.

I’m not accepted

Not because I’m different

But because I’m misplaced

There is no place for me here

My existence makes no sense in this reality

I’ve always waited for you

To save me

To take me out of here

For I cannot find the way

I’m moving in circles

Endless cycles

I’m not a prophet

But I know what is going to happen

I’ve seen it

Over and over again

Now I’m old and I’m dying

Will death set me free?

Will it save me and take me out of here?

I guess it was you I was waiting for all my life

Take my lips sweet angel of death

Let me see it

That place of my dreams

So beautiful…

So beautiful…

Thank you for setting me free

I’m home now


Photo & Text by MewSa

Don't Paint The Silence Black

Published by MewSa under on 3:53 AM















Photo by MewSa
http://mewsa.deviantart.com/art/Dont-paint-the-silence-black-27993368

"How can you say your life is empty
So late in the day
Why would you stay another second
Now your sight got in the way
A combination
Of love and aggression
Another second lived

Don't paint the silence black now save me
Don't leave it a day
You got a right to stand or die so maybe
You take chances all the same
Pain comes in stages
If we dont make it
Nothing changes"


*O.C. OST : South - Paint the Silence*

Histograma da vida

Published by MewSa under on 4:03 PM


























Há um sítio onde não há luz

Nem escuridão
Exactamente a meia distância entre os dois
Talvez seja mais um buraco
Revestido por aquele cinzento de que se pinta a morte
Onde nada existe
Porque o que existe,
Existe com um pouco de luz ou um pouco de escuridão
Ou um pouco dos dois.
Ninguém fica nos mesmos tons por muito tempo
Andamos sempre a dançar entre eles
Boas notícias para aqueles que dançam bem.
Os patudos e os desajeitados volta não volta tropeçam
E vão cair num outro tom qualquer que não o desejado.
Aqueles que se recusam a dançar e se sentam no chão
Acabam sempre magoados por um pé com menos doce
Ou são chutados para o canto escuro da sala.
Há quem fique por lá
Na verdade acumulam-se por lá
Como uma versão mais mórbida de uma pilha de folhas outonais.
Eu não gosto muito de concentrações de pessoas
Por isso não paro lá muito tempo.
Eu sou mais bailarina de banheira
Tal como há os cantores de banheira, percebem?
O problema é quando o banho acaba
Às vezes não tomo atenção à minha consistência
E acabo dissolvida na água que vai para o ralo
Juntamente com a espuma do sabonete
E eu odeio o sabor do sabonete.
Mas acontece.
Dou por mim drenada para aquele buraco do meio tom
É o esgoto da vida.
Não cheira mal
O cheiro é uma coisa que existe
E aqui nada existe
Nem mesmo eu.
(Tirem-me daqui!)

Texto e Fotografia por MewSa